quarta-feira, 17 de julho de 2013

INDONÉSIA parte III - Nusa Lembongan





28/11/2010 - Fomos de manhã para Lembongan, pagando Rp230.000,00 num "shuttle" para os dois e levando as pranchas. As passagens compramos nos guichês que ficam nas ruas ali na região do hotel mesmo (coisa muito comum aqui). A van passou no hotel depois de termos tomado o café da manhã. O motorista era bem estúpido, e chegou cheio de pressa e colocando as pranchas no carro de qualquer jeito. Fiquei com medo dele amassar meu bodyboard com a fita. Mas tudo acabou bem. Fomos na Van até Sanur, que é uma cidade portuária. Lá pegamos um barco bem ruim.

Barco na ida para Lembongan
Balançou muito e eu passei um pouco mal. Talvez tivesse sido melhor pegar o speed boat, mas não me lembro se não tinha, ou por qual motivo fomos nesse ruim.
Ainda no barco conhecemos o Ivan, um mexicano muito gente boa, que acabou nos fazendo companhia durante o resto dos dias em Lembongan.

Por do sol, by Roger Gailland

Quando chegamos fomos os três andando pela praia e procurando pousada. Logo juntaram uns locais tentando levar a gente pras pousadas pra quem eles trabalhavam, mas conseguimos escapar um pouco desse assédio, que é uma das coisas mais irritantes da Indonésia. Tínhamos indicação de uma pousada chamada Linda's, e realmente gostamos. Lá o preço da diária era de Rp 150.000,00 mas a pousada não tinha piscina.  O Ivan foi até uma praia chamada Dream Beach, ver uns Bungalows que diziam ser mais o estilo que eu esperava encontrar em Lembongan, daqueles com pés na água. Mas voltou com um preço bem mais alto (Rp 450.000,00) e apesar de ter mostrado umas fotos bem legais do lugar, não era exatamente o que eu buscava. Além disso, ficar mais próximo do pico do surf facilitaria as nossas vidas. 

Shipwreck
Acabamos ficando mesmo na praia da chegada, em frente a Shipwreck, numa pousada com piscina chamada Tarci Bungalows (phone 08123906300), por Rp 120.000,00 por dia, num quarto com ventilador e sem café da manhã. Pagamos o café da manhã a parte no restaurante da pousada. O que mais nos chamou a atenção no quarto, além do banheiro de paredes de pedra, foi a porta super desenhada. Linda.

Tarci Bungalows
O Ivan também decidiu ficar com a gente, e logo fomos comer alguma coisa pra depois o Rô sair pra surfar. Percebemos que a comida era mais cara do que em Kuta. Não gastamos menos do que Rp 100.000,00 pra duas pessoas por dia pra comer. Depois ficamos um pouco na piscina, até o Rô sair de barco pra surfar. 



Vista da pousada

Tarci Bungalows
Subi num terraço da pousada com o Ivan pra tentar fazer umas fotos, mas nem conseguia achar o Rô na água. Quando o barco voltou depois de alguns minutos o Rô já estava de volta junto com outros caras, pois a correnteza estava arrastando todo mundo pra bem longe, e ninguém conseguia surfar. Esse dia estava bem perigoso.

Shipwreck, barco levando para o surf

De noite saímos para procurar o que comer, mas os lugares eram todos caros (pros padrões da Indonésia). Escolhemos um restaurante com mesa de sinuca, mas depois que comemos eles fecharam e nem deu tempo de jogar. Voltamos pra pousada, sentamos na piscina pra conversar um pouco, e depois fomos dormir.

Tarci Bungalows
29/11/2010 - Acordamos e tomamos um café da manhã caprichado no hotel. Vieram torradas, frutas e café. Pedimos mais manteiga e eles trouxeram. Gastamos Rp 70.000,00. Saímos para fazer snorkeling pagando Rp 100.000,00 cada um.

No barco, by Roger Gailland

Snorkeling, by Roger Gailland

Snorkeling, by Paty.

Snorkeling
O passeio durou 3 horas e mergulhamos em dois pontos. Foi minha primeira vez e foi maravilhoso. Uma quantidade enorme de peixes, água viva, corais, moreia, enfim....fauna incrível. O Rô quase tomou uma mordida de uma moreia que estava escondida em um coral onde ele foi fazer uma foto. 



Teve um momento em que o Rô ficou provocando os peixes segurando uma folha seca, e acabou ficando totalmente circundado por eles. A água é transparente, verde, azul....não da pra colocar em palavras a beleza do mar da Indonésia.


Voltamos e almoçamos pouquinho pro Rô poder sair pra surfar. 


Combinamos com um cara do barco que foi levar o Rô e dois outros brasileiros (Marcio e André) no pico, e ficou comigo no barco pra que eu tentasse fazer umas fotos. Ele cobrou Rp 20.000,00 de cada um que é o que normalmente ele cobra pra levar e buscar os caras, e cobrou mais Rp 50.000,00 de mim pra ficar lá comigo, mas acabei pagando só 30.000,00 porque ele não conseguiu me posicionar direito lá. Consegui fazer apenas algumas fotos. Queria ter pego um barqueiro mais legal...


Ro em Shipwreck, by Paty
O Rô pegou umas ondas boas, mas o lugar é um pouco estranho, porque o coral é raso e tem as culturas de algas, com umas madeirinhas fincadas na água que servem de marcação.
Depois que o Rô saiu do mar fomos pra piscina e então arrumamos as fotos pra mostrar pros caras. Sentamos no restaurante pra comer com eles e vimos as fotos.

Ro em Shipwreck, by Paty
Passaram-se mais dois dias sem que as ondas estivessem muito boas. Chegamos a ir até os outros picos pra olhar, mas a situação não empolgava. Sabíamos que Playgrounds era o lugar pra pegar ondas tubulares, mas o swell nos dias que estavamos por lá foi muito fraco.

Placa de rota de fuga em caso de Tsunami

30/11/2010 - Nesse dia alugamos uma motinho e saímos conhecendo tudo a nossa volta. Falamos com muita gente local pelo meio do caminho. 
Fomos até Dream Beach, que é uma praia de mar mais agitado. Muitas pessoas nos desaconselharam a surfar lá, pois existe uma corrente bem perigosa no pico. Mesmo assim fomos conhecer. É um lugar muito bonito. Lá achei umas conchas diferentes de todas as outras que eu já vi.


Aviso do perigo em Dream Beach

Pousada em Dream Beach

Dream Beach
Atravessamos algumas pontes e fomos até Ceningan, que é uma outra ilha colada em Lembongan. Lá fomos a uma praia com um cliff de cima do qual eu podia ver o Rô surfar no mar mais azul que eu poderia imaginar e com o coral de fundo. 


Ponte que liga Lembongan a Ceningan



Tudo era maravilhoso, até um local vir falar comigo e com o Ivan, querendo cobrar uma grana por estarmos ali. Pra não criar caso e conseguir que o cara saísse do nosso pé pagamos uma cerveja pra ele e descemos do cliff.










Ficamos sentados numas mesinhas de um hotel abandonado que tinha lá. Mágico...esse dia foi mágico. Voltamos de lá na motinho, passando por pontes estreitas ou de troncos, povoados, mangues, e paramos num restaurante bem legal na estradinha.

Ro e Ivan almoçando

Terminamos o dia passando pela Mangroove Forest. Nadamos lá, conhecemos um local gente boa, fizemos fotos, tomamos um refrigerante na beira do mangue.


Mangroove 


01/12/2010 - Esse foi o dia que tiramos pra não fazer muita coisa. O Ro surfou mais um pouco de Shipwreck, depois ficamos por muito tempo andando pela praia e na piscina da pousada conversando com o pessoal.

Shipwreck

02/12/2013 - Depois de tomarmos café da manhã nos preparamos para pegar o Speed Boat que nos levaria às Gili Islands. Um caminhãozinho passou pra levar a gente até a outra ponta da praia. Fomos num esquema muito melhor do que a ida para Lembongan, e chegamos em Gili Trawangan, a maior delas, onde procuramos hospedagem.


Lembongan e Ceningan foram lugares que amei conhecer. Vai ser difícil ir a outro lugar que tenha a cor de água mais bonita do que o que vimos lá.


















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